quarta-feira, 3 de março de 2010

leituras poéticas: narrativas em São Gonçalo Beira Rio.


Os dois textos que seguem foram produzidos em 2008, e fazem parte da experiência qualitativa construída com a pesquisa em São Gonçalo Beira Rio. Textos que configuram leituras do e no cotidiano.


Se desejamos que nossa pesquisa seja respeitada do ponto de vista histórico, é preciso que evitemos usar de forma superficial a língua destes atores em nossa próprias explicações (LATOUR, 1994).



3 comentários:

  1. "O vulgo julga pela aparência", já diria Maquiavel... penso que uma mentira dita sob a máscara do rebuscamento talvez encontre mais acolhida que a simples verdade... Bruno Latour fez lembrar [pela negativa, pela negação] o Pequeno Príncipe ao se dar conta de que a assembléia de cientistas não deram crédito ao oriental que teria descoberto o planetinha B612, senão quando compareceu de terno e gravata e não com as vestes habituais de seu povo e cultura...

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  2. e quantos orientais ainda precisam vestir terno e gravata, espero que nossas vestimentas, mesmo que deslocantes, respeitem a possibilidade mais coerente da voz. Gosto muito deste trecho do Latour, pois é uma construção critica àquelas posições colonizadoras que servem de suprimentos perversos para os pensamentos que ainda banalizam o Outro.

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  3. Me fascina la sonoridad de tus letras.

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